No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito existiria. A vida estava nele e era a luz dos homens; a luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela.
João 1: 1-5
*Sebastião Junior graduou-se Bacharel em Teologia em 2002 pelo Seminário Presbiteriano Renovado de Cianorte/PR, é pastor desde 2003, pós-graduado pela Faculdade Teológica Sul Americana, DMin (Doctor of Ministry), na área de Missão Urbana e Crescimento de Igreja. Graduado em Sociologia pela UMESP, Universidade Metodista de São Paulo.
João 1: 1-5
por Sebastião Júnior*
Antes de tudo Ele já existia, no principio Ele era, Ele estava com Deus, de Eternidade a Eternidade, crucificado antes da criação, tudo já estava sobre os seus ombros, o universo já se sustentava pelo seu perdão, antes de qualquer palavra o “Logos” já existia, Ele já o era verbo, Jesus, o Cristo o Messias prometido.
Antes de tudo Ele já existia, no principio Ele era, Ele estava com Deus, de Eternidade a Eternidade, crucificado antes da criação, tudo já estava sobre os seus ombros, o universo já se sustentava pelo seu perdão, antes de qualquer palavra o “Logos” já existia, Ele já o era verbo, Jesus, o Cristo o Messias prometido.
Afirmar que Ele é o verbo e ir além do significado que isso representava Platão e outros filósofos gregos que usavam o verbo (logos), referindo-se a “razão” a “lógica”, uma força abstrata que trazia ordem e harmonia ao Universo. Os judeus acreditavam que o verbo, era uma referencia ao envolvimento ativo e pessoal de Deus no mundo. Para os cristãos afirmarem que ele é o verbo é declarar que Jesus é Deus, e Deus é eterno, uma Eternidade que só Ele possui! Jesus não é apenas um enviado de Deus, não é um deus menor, não é outro deus, não é meramente um anjo criado ou um ser inferior a Deus, João afirma que o Verbo não é menos que o Deus perfeito; é igual ao Pai, no que diz respeito a sua divindade; Ele é Deus, possuindo a mesma natureza que o Pai e existindo antes da fundação do mundo.
Sem dúvida a expressão “com Deus” faz pensar sobre uma relação existente, que tem como marca algo bastante intimo. E isso sugere que João pode já estar apontando, sutilmente, que a Palavra, de que ele está falando é uma pessoa com Deus e, portanto, estamos falando de uma relação comunitária chamada Trindade. Baseado nisso acredito que as afirmações de João é um convite; há uma existência, uma jornada, uma experiência de fé comunitária.
UM CONVITE AO CAMINHO DA COMUNHÃO.
O verbo “estava com Deus”, não estava só, não era uma ação solitária, uma eternidade isolada. João estava nos mostrando que o verbo era, e é distinto, ao mesmo tempo nos mostra que a unidade existe na Trindade. Esse Deus único subsiste em três pessoas distintas. A manifestação do Verbo desde da Eternidade esta apontando para a unidade, para a comunhão, algo que acontece no universo da coletividade.
Entender isso é significativo para nossa jornada de fé, o Verbo encarnado em nós, nos convida a estar “com”, é um convite à comunhão, a existência que encontra seu significado na coletividade, é impossível que uma relação estabelecida pelo verbo de Deus na gente não nos lançar para uma relação com o próximo.
Sem dúvida uma das marcas do nosso tempo é o individualismo, uma caminhada em busca das resoluções dos próprios problemas, e se isso acontece automaticamente todos os problemas estão resolvidos. Uma caminhada marcada pela indiferença diante das dores do mundo, de compromissos pessoais inadiáveis, onde a única coisa importante é na nossa própria vida. Sem dúvida pela falta de compreensão que o verbo na nossa carne nos chama para estar “com”, tem produzido uma fé medíocre e mentirosa, na perspectiva que essa fé tem como finalidade mover Deus para os interesses pessoais, um deus que se preocupa somente em satisfazer os desejos de cada um.
A declaração que o verbo estava “com Deus” nos faz orar em busca não do “pão meu de cada dia”, mas, do “pão nosso de cada dia”, nos lança há uma existência onde o que vale não é a busca pelos nossos interesses, pelo contrário, é o caminho sobremodo excelente pavimentado pelo amor, que só pode pisar nele que estiver com coração cheio de amor caminhando “não em busca dos próprios interesses” porque isso é a marca do amor, como afirma Paulo. A manifestação do Verbo acontece somente na coletividade, por intermédio de relações vivas e abençoadoras, na comunhão dos santos, unidade dos imperfeitos, na tolerância diante dos erros do outro. Somos o povo dele, ovelhas do seu rebanho, sua igreja, a vida de fé nos remete a uma existência coletiva, é um chamado que nos aproxima do próximo, para que sejamos um, assim como o Pai o Filho e Espírito Santo são um.
João pretende que o todo de seu evangelho seja lido à luz desse versículo. Os feitos e as obras de Jesus, são os feitos e as obras de Deus; se isso não é verdade os livro é blasfemo.
Nesse sentido, ao mesmo tempo em que a expressão denota a distinção entre pessoas da Trindade, revela também que havia tal intimidade entre o filho e o Pai, que só através do Filho que podemos saber como é o Pai. O “com Deus” indica que havia comunhão pessoal e a mais íntima associação entre o Pai e o filho mesmo, sendo os dois pessoas distintas.
“Se vocês receberam algo bom por seguir a Cristo; se o amor dele fez alguma diferença na vida de vocês; se estar numa comunidade do Espírito significa algo para vocês; se vocês têm um coração; se vocês se importam uns com outros – façam-me um favor; concordem um com outro, amem um ao outro, sejam amigos de verdade. Não joguem sujo; não bajulem só para conseguir o que desejam. Ponham o interesse próprio de lado e ajudem os outros em sua jornada. Não fiquem obcecados em tirar vantagem. Esqueçam-se de vocês o suficiente para estender a mão e ajudar” Filipenses 2: 1-5 – Bíblia a mensagem.
Sem dúvida a expressão “com Deus” faz pensar sobre uma relação existente, que tem como marca algo bastante intimo. E isso sugere que João pode já estar apontando, sutilmente, que a Palavra, de que ele está falando é uma pessoa com Deus e, portanto, estamos falando de uma relação comunitária chamada Trindade. Baseado nisso acredito que as afirmações de João é um convite; há uma existência, uma jornada, uma experiência de fé comunitária.
UM CONVITE AO CAMINHO DA COMUNHÃO.
O verbo “estava com Deus”, não estava só, não era uma ação solitária, uma eternidade isolada. João estava nos mostrando que o verbo era, e é distinto, ao mesmo tempo nos mostra que a unidade existe na Trindade. Esse Deus único subsiste em três pessoas distintas. A manifestação do Verbo desde da Eternidade esta apontando para a unidade, para a comunhão, algo que acontece no universo da coletividade.
Entender isso é significativo para nossa jornada de fé, o Verbo encarnado em nós, nos convida a estar “com”, é um convite à comunhão, a existência que encontra seu significado na coletividade, é impossível que uma relação estabelecida pelo verbo de Deus na gente não nos lançar para uma relação com o próximo.
Sem dúvida uma das marcas do nosso tempo é o individualismo, uma caminhada em busca das resoluções dos próprios problemas, e se isso acontece automaticamente todos os problemas estão resolvidos. Uma caminhada marcada pela indiferença diante das dores do mundo, de compromissos pessoais inadiáveis, onde a única coisa importante é na nossa própria vida. Sem dúvida pela falta de compreensão que o verbo na nossa carne nos chama para estar “com”, tem produzido uma fé medíocre e mentirosa, na perspectiva que essa fé tem como finalidade mover Deus para os interesses pessoais, um deus que se preocupa somente em satisfazer os desejos de cada um.
A declaração que o verbo estava “com Deus” nos faz orar em busca não do “pão meu de cada dia”, mas, do “pão nosso de cada dia”, nos lança há uma existência onde o que vale não é a busca pelos nossos interesses, pelo contrário, é o caminho sobremodo excelente pavimentado pelo amor, que só pode pisar nele que estiver com coração cheio de amor caminhando “não em busca dos próprios interesses” porque isso é a marca do amor, como afirma Paulo. A manifestação do Verbo acontece somente na coletividade, por intermédio de relações vivas e abençoadoras, na comunhão dos santos, unidade dos imperfeitos, na tolerância diante dos erros do outro. Somos o povo dele, ovelhas do seu rebanho, sua igreja, a vida de fé nos remete a uma existência coletiva, é um chamado que nos aproxima do próximo, para que sejamos um, assim como o Pai o Filho e Espírito Santo são um.
João pretende que o todo de seu evangelho seja lido à luz desse versículo. Os feitos e as obras de Jesus, são os feitos e as obras de Deus; se isso não é verdade os livro é blasfemo.
Nesse sentido, ao mesmo tempo em que a expressão denota a distinção entre pessoas da Trindade, revela também que havia tal intimidade entre o filho e o Pai, que só através do Filho que podemos saber como é o Pai. O “com Deus” indica que havia comunhão pessoal e a mais íntima associação entre o Pai e o filho mesmo, sendo os dois pessoas distintas.
“Se vocês receberam algo bom por seguir a Cristo; se o amor dele fez alguma diferença na vida de vocês; se estar numa comunidade do Espírito significa algo para vocês; se vocês têm um coração; se vocês se importam uns com outros – façam-me um favor; concordem um com outro, amem um ao outro, sejam amigos de verdade. Não joguem sujo; não bajulem só para conseguir o que desejam. Ponham o interesse próprio de lado e ajudem os outros em sua jornada. Não fiquem obcecados em tirar vantagem. Esqueçam-se de vocês o suficiente para estender a mão e ajudar” Filipenses 2: 1-5 – Bíblia a mensagem.
*Sebastião Junior graduou-se Bacharel em Teologia em 2002 pelo Seminário Presbiteriano Renovado de Cianorte/PR, é pastor desde 2003, pós-graduado pela Faculdade Teológica Sul Americana, DMin (Doctor of Ministry), na área de Missão Urbana e Crescimento de Igreja. Graduado em Sociologia pela UMESP, Universidade Metodista de São Paulo.
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