Ele não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos de como vos falou ainda na Galileia: É necessário que o Filho do homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, seja crucificado e ressuscite ao terceiro dia. Então elas se lembraram das suas palavras, e, voltando do sepulcro, anunciaram todas essas coisas aos Onze e a todos os outros. Lucas 24: 6-9
Então Jesus disse aos discípulos: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Mateus 16:24
por Sandro VS
A Cruz de Cristo Jesus nunca foi um acidente na sua trajetória humana, pois, assim como tudo o que compõem o decreto do Pai, a cruz estava levantada para o Filho desde a eternidade.
O primeiro texto citado acima não aponta para uma Cruz percebida pouco tempo antes, em uma conversa séria após um milagre em território galileu (Mt. 17:14-23), mas sim, para um desígnio eterno que crucificou o Cristo antes desta Cruz ser levantada na historia.
Mas o outro texto supracitado mostra que esta Cruz eterna, entre outras razões, se manifestou na história para originar outra cruz que serve como sinal do seu reconhecimento, de maneira que, se existe uma cruz para ser carregada após o Cristo é por que sempre existiu uma Cruz que o Cristo tinha de carregar.
Assim, a cruz que cada um deve carregar é, em todos os aspectos, procedente da Cruz de todos que Cristo carregou.
Portanto, se por um lado só é possível ir após o Cristo e negar-se a si mesmo assumindo uma cruz, por que Ele, negando-se a Si mesmo, veio até nós e assumiu a sua Cruz, por outro lado não há como ir após Ele e declinar desta cruz simplesmente por que Ele nunca declinaria da sua Cruz erigida desde os tempos eternos.
É APENAS no EVANGELHO que confessar a Cruz Daquele que morreu por nós significa assumir a cruz que atesta a nossa morte.
Soli Deo Glória!
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