por Flávio Santos
Em meio a um discurso de aproximação religiosa e ao lado de um Rabino, de um Padre, de Krishinas, de espiritas e espiritualistas, um verdadeiro panteão, o cantor e pastor Thalles Roberto segurou na mão de Deus e foi ao Esquenta, programa da Rede Globo que dialoga com todas as culturas e religiões.
O programa do qual Thalles participou, tentou mostrar a tolerância religiosa dentro de cada religião. Tentou mostrar uma harmonia entre as religiões. Exemplo disso foi o Padre rezando no terço de um espiritualista.
A apresentadora tentou “esquentar” todas as religiões ao ponto de derretê-las e misturá-las, como se fossem uma só.
Thalles como um bom levita de confissão neopentecostal, quando a câmera o mostrava, não estava dançando e cantando nenhuma música “secular”. É claro que não acredito no ministério levítico e tenho minhas restrições com o neopentecostalismo. Mas, é bom exemplo para os jovens que escutam mais músicas seculares que um bom som evangélico.
Quando indagado sobre a tolerância de sua igreja, não respondeu diretamente, mas deu a entender que aceitava outras religiões. Afinal, ele procurou uma igreja que o aceitasse. Foi uma boa resposta, pois penso que a aceitação que ele deu a entender é uma questão de aceitar o ser humano com suas confissões, não a sua religião.
Thalles cantou partes de seus grandes sucessos. Músicas boas. Conhecidas por quase todos que estavam no programa. Em relação aos outros, seu espaço foi pouco, mas de alguma forma mostrou a sua mensagem.
Penso que Thalles não foi esquentado e derretido no Esquenta.
Apenas no Evangelho.
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