Jesus assume neste texto a posição de único doador da vida de fato, ou seja, fora Dele o que existe é só uma existência sem sentido. A analogia entre a videira e seus ramos foi usada de exemplo para afirmar isso, pois nenhum ramo sobrevive se não estiver ligado a videira. Sozinho um ramo é frágil e imprestável, servindo apenas para ser queimado.

Conclui-se então, que o ramo não é capaz de gerar a própria vida, mas, antes, só a possui quando a retira da videira e isto só é possível estando ligado a ela. Dito isto, Jesus assevera que só possui vida aquele que estiver ligado a Ele, videira, e que fora dele, ninguém, em lugar algum, pode fazer algo por si mesmo que gere vida. 

Sendo assim, o que existe fora de Cristo é apenas uma existência com um prazo que pode expirar a qualquer momento. É como a música que expressa uma pessoa acometida de toda a sorte de doenças físicas, psíquicas e emocionais, mas que ainda existe, isto é, "o seu pulso ainda pulsa"! A existência fora do Cristo revelado no Evangelho se assemelha a isto. 

Assim, a vida proposta em Cristo é a qualificação da existência, ou seja, é quando a existência ganha vida! Portanto, assim como a vida do ramo é a videira, a vida daquele que creu no Evangelho é Cristo Jesus. 

Quem crê APENAS no EVANGELHO recebe a vida que da sentido a existência, fazendo-a pulsar por toda a eternidade. 

Soli Deo Glória!