OS MEIOS É QUE JUSTIFICAM O FIM.
09:27Apenas Evangelho
Assim, meus amados, como sempre obedecestes, não somente na minha presença, porém muito mais agora na minha ausência, realizai a vossa salvação com temor e tremor, porque é Deus quem produz em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade.
Filipenses 2: 12-13
por Sandro VS
Para se evitar a redundância e facilitar o entendimento do contexto leiam o post: ESVAZIE-SE
Sendo assim, depois de apelar aos filipenses a que tomassem o exemplo do altruísmo e humildade de Cristo, afim de que vivessem o bem maior do Evangelho entre si, o apóstolo fala da sinceridade que esta conduta deve carregar.
Ele diz que não estará lá para avaliar todo este processo, mas pede que a mesma sinceridade demonstrada na sua presença, integre suas ações agora na sua ausência. Mas Paulo revela que este pedido não é apenas pessoal, mas que existe uma verdade profunda no que ele pede, isto é, Deus conhece e leva em consideração a motivação que leva a algum fim e não o contrário.
Pois se é Deus quem opera no pecador o desejo por Cristo e o preserva para que este tenha seu fim em Cristo, logo, Deus não tem motivos para “temer” a conclusão desta obra. Por isto, o apóstolo alerta para que o processo que compõe este plano divino, com início e fim garantidos, seja de maneira sincera e proveitosa.
Ou seja, Deus em Cristo estabeleceu e concluiu o plano de salvação, e como nada pode mudar isso, não existem percalços neste caminho que desfaçam o objetivo final que é salvar, sendo assim, Deus não olha mais para o fim de nossas vidas em Cristo mais do que olha o processo que nos leva a este fim. Seu olhar divino e eterno está na intenção do coração que vive em meio a este processo, isto é, se tudo está sendo feito com sinceridade, integridade, fé, amor, sem queixas e discórdias.
A igreja de hoje traça muitas metas e acha que com isso impressiona a Deus, pois, assim, se mostram cheias de objetivos, mas a minoria percebe que o problema não está nas metas e nos objetivos, pois se forem um propósito de Deus, suas conclusões estão garantidas. O que Deus avalia não é o inicio e muito menos o resultado final, pois isso só depende Dele, mas os olhos divinos investigam o processo, a motivação que conduz tudo.
Assim a velha máxima de que “os fins justificam os meios” não cabe Àquele que contempla todo o processo sem nunca ausentar-se, pois para Deus APENAS o EVANGELHO pode justificar o fim que se almeja alcançar.
Soli Deo Glória!
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