No outro dia, a fome bate de novo, e onde está Jesus? O encontraram e esperam por mais pães, mas o alimento agora era outro, era palavra da vida. 

O discurso começa em tom de reprovação quando Jesus revela suas segundas intenções, isto é, não foi milagre que os trouxe de novo a Jesus, mas o interesse pelo alimento gratuito. Jesus, então, os exorta a direcionar este esforço para algo maior, ou seja, ter o trabalho de procurar e seguir a Jesus apenas para obter aquilo que se pode possuir sem muito trabalho, é desperdiçar a oportunidade de encontrá-lo para receber aquilo que ninguém pode obter mesmo possuindo uma vida toda de esforços. 

Mais uma vez, a religião legalista instalada nos corações do povo os impediu de entender o que Jesus quis dizer. Interpretaram o verbo trabalhar de uma maneira a que estavam acostumados, o esforço meritório, e logo pediram por uma lista de regras e normas para, com isto, obter a vida eterna, e assim, ignoraram completamente o verbo dar. 

A resposta de Jesus é exatamente a que a religião meritória não suporta: 

Creiam! 

A obra de Deus a ser realizada pelo homem é aceitar que não existe mais obra nenhuma a ser feita, a não ser crer na que já foi feita. Portanto, o trabalho que resta ao pecador, é acreditar no favor gracioso de Deus, que é o seu Filho enviado aos homens. 

Mas a pergunta é: por quê se esforçar pelo que Deus dá? 

Por isso todo o trabalho se resume em CRER no presente de Deus, CRISTO! 

Simples assim... 

Soli Deo Glória!