OFERTA NÃO É SEMENTE DE BARGANHA.
09:54Apenas Evangelhopor Flávio Santos
(Leia II Co 8 e 9)
Em nome da prosperidade financeira, fizeram do ato de ofertar uma moeda de troca com Deus. A proposta da teologia da prosperidade é usar a oferta como semente para barganhar com Deus uma benção financeira.
Em contrapartida, a proposta do evangelho para a oferta é simples e graciosa, pois é resultado de uma consciência ministrada pela graça de Deus.
A pessoa que tem a consciência ministrada pela graça entende que a oferta é um ato de graça, e não uma moeda de troca. Paulo usa o exemplo dos macedônios para demonstrar que se pode oferta como um ato de graça. Esses irmãos contribuíram em meio à grande tribulação; em extrema pobreza; com tudo e até mais do que podiam; por iniciativa própria; com muita entrega e insistência em participar deste grande privilégio.
O exemplo dos macedônios já nos traz grandes ensinamentos, mas o apóstolo usa o maior exemplo da oferta pela graça. Paulo nos mostra que Cristo deu o grande exemplo de que se pode ofertar como um ato de graça – A Sua encarnação. Jesus em sua riqueza se fez pobre para que nos tornássemos ricos, ofertou a sua vida por amor de nós na Cruz da oferta pelo pecado a Deus. Esta oferta do eterno filho de Deus nos dá o motivo pelo qual devemos ofertar no Reino.
A oferta é um ato de graça porque se contribui com o que se tem, e não com base em estipulação de valores feitas pelos vampiros do evangelho, que incentivam o povo a ofertar mais do que tem e, até mesmo, tomar emprestado para encher as suas salvas e gazofilácios. Só é aceitável diante de Deus se for de acordo com as possibilidades do ofertante. Com aquilo que o coração determina. Sem coerções e obrigações, mas com amor e alegria.
A pessoa que tem a consciência ministrada pela graça, administra a oferta com transparência e fidelidade. Pessoas fiéis, que servem o evangelho e querem honrar o Senhor devem fazer o recolhimento das ofertas. A administração da oferta é para honrar ao Senhor. A administração da oferta é transparente diante de Deus e dos homens. As ofertas são para a manutenção da obra de Deus, não para satisfazer os egos dos que vivem uma vida de marajás do evangelho.
A pessoa que tem a consciência ministrada pela graça recebe as promessas de sua fidelidade com Deus. Sem barganhas, sem sementes propostas por ninguém, sem valores estipulados. O fiel ofertante colherá de acordo com a sua fidelidade. Transbordará em tudo, com a certeza que a graça de Deus é que o sustenta e o prospera. Todo aquele que tem disposição em dar, receberá de Deus condições para ofertar.
Pela graça de Deus somente, é que ofertamos no Reino de Deus, pois é assim que o Evangelho ensina.
O que passar disso é de procedência duvidosa.
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