APOKARADOKIA...
10:01Apenas Evangelho
Porque estou certo de que isto mesmo, pela vossa súplica e pela provisão do Espírito de Jesus Cristo, me redundará em libertação, segundo a minha ardente expectativa e esperança de que em nada serei envergonhado. Antes, com toda a ousadia, como sempre, também agora, será Cristo engrandecido no meu corpo, quer pela vida, quer pela morte.
Filipenses 1: 19-20
Por Sandro VS
Liberdade é a palavra mais repetida pelos enclausurados. Estes sonham com o dia em que deixará de ser uma palavra para ser uma realidade, mas o que é ser livre de verdade? Ser livre é nunca estar preso e, se assim for, logo é um estado e não um condicionamento, ou seja, ser livre é muito mais do que estar livre.
Paulo, ao escrever estas palavras, está preso e tem sua clausura sob constante vigilância, mas estas palavras não são de quem sentia-se assim, estão longe de ser isso.
Ao estudar as duas possibilidades de sua saída da prisão, vivo ou morto, Paulo passa a escrever algo tão espantoso, quanto fascinante. Ele fala de uma ardente expectativa que o consumia! Ou seja, a aproximação do dia do veredito que deixaria qualquer preso alarmado é exatamente o que faz o seu coração arder.
O termo usado no grego para expressar esta expectativa é inusitado, aparece apenas duas vezes em todo o Novo Testamento, e estas duas vezes foi escrito pelo Apóstolo. Trata-se de APOKARADOKIA, são três palavras que compõe esta expressão, "separado de", "cabeça" e "mirar", significando literalmente: MIRAR NO QUE ESTÁ SEPARADO DA CABEÇA, ou seja, é como quem chega a beira do precipício e estica o pescoço lançando a sua cabeça à frente para olhar o que esta além dele. Esta era a esperança intensa de Paulo, concentrada, que ignorava outros interesses.
Paulo confiava em Deus de tal modo que estava ansioso pelo fim de seu confinamento, mas não como um prisioneiro que esperava a liberdade como uma condição, e sim como um que vivia em um estado de liberdade, portanto, o que ele queria saber era de que maneira iria glorificar o Senhor do Evangelho, estava confiante que sua coragem em Cristo não sucumbiria ao temor, portanto, tinha o desejo de antever, de conhecer antecipadamente o veredito, ou seja, Cristo seria engrandecido, ele não seria envergonhado, honraria a Cristo quer pela vida, caso fosse solto da prisão, ou pela morte, caso fosse condenado.
Para os místicos, a prova do poder de Deus na vida de Paulo estava no seu lenço que curava pessoas mesmo quando ele não estava presente, mas a verdade é outra, o escritor Warren Wiersbe definiu isto melhor quando escreveu: “O MESMO DEUS QUE USOU O BORDÃO DE MOISÉS, OS JARROS DE GIDEÃO E A FUNDA DE DAVI USOU AS ALGEMAS DE PAULO”.
Aqui entendemos que, no Evangelho, o que se propõe não são condições para se estar em liberdade, mas sim, a liberdade como um estado permanente, assim, em Cristo, não existem prisões, condenações e execuções que possam alterar este novo modo absoluto de ser.
Paulo, ao escrever estas palavras, está preso e tem sua clausura sob constante vigilância, mas estas palavras não são de quem sentia-se assim, estão longe de ser isso.
Ao estudar as duas possibilidades de sua saída da prisão, vivo ou morto, Paulo passa a escrever algo tão espantoso, quanto fascinante. Ele fala de uma ardente expectativa que o consumia! Ou seja, a aproximação do dia do veredito que deixaria qualquer preso alarmado é exatamente o que faz o seu coração arder.
O termo usado no grego para expressar esta expectativa é inusitado, aparece apenas duas vezes em todo o Novo Testamento, e estas duas vezes foi escrito pelo Apóstolo. Trata-se de APOKARADOKIA, são três palavras que compõe esta expressão, "separado de", "cabeça" e "mirar", significando literalmente: MIRAR NO QUE ESTÁ SEPARADO DA CABEÇA, ou seja, é como quem chega a beira do precipício e estica o pescoço lançando a sua cabeça à frente para olhar o que esta além dele. Esta era a esperança intensa de Paulo, concentrada, que ignorava outros interesses.
Paulo confiava em Deus de tal modo que estava ansioso pelo fim de seu confinamento, mas não como um prisioneiro que esperava a liberdade como uma condição, e sim como um que vivia em um estado de liberdade, portanto, o que ele queria saber era de que maneira iria glorificar o Senhor do Evangelho, estava confiante que sua coragem em Cristo não sucumbiria ao temor, portanto, tinha o desejo de antever, de conhecer antecipadamente o veredito, ou seja, Cristo seria engrandecido, ele não seria envergonhado, honraria a Cristo quer pela vida, caso fosse solto da prisão, ou pela morte, caso fosse condenado.
Para os místicos, a prova do poder de Deus na vida de Paulo estava no seu lenço que curava pessoas mesmo quando ele não estava presente, mas a verdade é outra, o escritor Warren Wiersbe definiu isto melhor quando escreveu: “O MESMO DEUS QUE USOU O BORDÃO DE MOISÉS, OS JARROS DE GIDEÃO E A FUNDA DE DAVI USOU AS ALGEMAS DE PAULO”.
Aqui entendemos que, no Evangelho, o que se propõe não são condições para se estar em liberdade, mas sim, a liberdade como um estado permanente, assim, em Cristo, não existem prisões, condenações e execuções que possam alterar este novo modo absoluto de ser.
Soli Deo Glória!
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